Palmeiras quase repete milagre, mas cai na semifinal da Libertadores. Assim como no jogo contra o Galo, o Verdão conseguiu o placar necessario para avançar na competição ou ao menos levar a decisão para os penaltis.
Entretanto, dessa vez não conseguiu superar a desvantagem numérica e perdeu no placar agregado.
O 1º tempo se iniciou de maneira surpreendente, logo aos 3 minutos de jogo Scarpa “brocou” dentro da área após boa jogada de Zé Rafael. O Palmeiras criava e conseguia ter espaços, coisa que não aconteceu no jogo de ida, e, além do gol, Scarpa proporcionou ótimas jogadas no setor ofensivo.
O Palmeiras crescia, e mesmo que o jogo tenha se equilibrado ao decorrer da primeira etapa, tudo se desenhava para um segundo gol do Verdão. Foi aí que, ao lembrar que o palmeirense não pode ter paz, o Futebol quis que Murilo fosse(merecidamente) expulso.
Cabe ressaltar, porém, antes de falar do segundo tempo, que Alex Santana simplesmente deu uma cotovelada em Rony – completamente ignorada pelo VAR.
Prosseguindo, no segundo tempo, novamente a esperança foi verde: Mesmo com um homem a menos, o Palmeiras conseguiu ampliar a vantagem com um gol de cabeça de Gomez, após o mosntruoso cruzamento de Marcos Rocha da linha lateral.
Seguimos, fechados, com um a menos, mas em vantagem. Até que Pablo, ele mesmo, descontou para o furacão em boa jogada de Fernandinho e do ataque Rubro Negro. O Palmeiras jogava bem, considerando estar com um jogador a menos, buscou os contra-ataques e por pouco não conseguiu marcar o gol, Gabriel Menino teve grande oportunidade. O Athlético tinha a posse, e foi aí que Terans achou um chute inesperado, a bola desviou em Piqueréz e impediu que Weverton defendesse. Um balde de água fria. Por fim, Rony foi pisado por Fernandinho dentro da área, o juíz não marcou pênalti, o VAR não recomendou expulsão, não houve critério, não houve justiça. Abel até tentou, promoveu substituições, mas o jogo terminou assim. Parabéns ao furacão, parabéns a Felipão, parabéns ao Palmeiras, parabéns a todo o elenco.
Considerações sobre a arbitragem
A expulsão do Murilo foi justa, mas o VAR não foi sequer acionado nos lances da cotovelada e do pisão.
Faltas foram invertidas, lances de perigo do Palmeiras foram anulados de maneira estranha. E tudo isso se soma à qualidade de um adversário que chegou na semifinal com muitos méritos.
Enfim, o Palmeiras quase buscou mais uma classificação heróica com um jogador a menos, e este elenco que já é icônico na história do Palmeiras, ficou a detalhes de fazer mais um milagre.
E a impressão que fica é que a Conmebol está de saco cheio de ver o Palmeiras, e deu um “empurrãozinho decisivo”.
Mas independente das reclamações, justificadas ou não, e da desclassificação, temos mais uma vez que enaltecer o momento do Palmeiras. O atual bicampeão da América saiu da competição de maneira digna.
Nota de repúdio à arbitragem, quem perde é o futebol.
