Os 10 MAIORES laterais da história do Palmeiras
10. Ferrari – LE
Gilberto José Ferrari foi contratado para substituir outro ídolo, Geraldo Scotto, que sofria de uma grave lesão. Com efeito de seu futebol sério e seguro, tornou-se um dos símbolos da primeira academia.
Dessa forma, até hoje é considerado um dos jogadores mais regulares que já vestiu a camisa do Palmeiras, além de multicampeão.
Além disso, participou do jogo de inauguração do Mineirão, no qual a Seleção Brasileira foi representada inteiramente pelo Palmeiras na vitória por 3 a 0 frente ao Uruguai.
-293 (169 vitórias, 67 empates e 57 derrotas)
-Gols: 6
-Principais títulos: Campeonato Paulista em 1963 e 1966; Torneio Rio-São Paulo em 1965; Campeonato Brasileiro em 1967 (Torneio Roberto Gomes Pedrosa) e em 1967 (Taça Brasil)
9. Cafu – LD
Em termos de qualidade, Cafu estaria no top-3 desta lista, mas o capitão do penta, bicampeão do mundo com a seleção e recordista de aparições em finais de Copa do Mundo (jogou as finais de 1994, 1998 e 2002), defendeu o Palmeiras entre 1995 e 1997, completando apenas 102 partidas.
Apesar de não ter defendido o Palmeiras tanto tempo ou ganho tantos títulos quanto os outros laterais desta lista, ainda assim sua história no Verdão é muito grande!
Cafu chegou ao Palmeiras no auge, já campeão com a seleção em 1994 e multicampeão com o São Paulo nos anos anteriores. Após uma breve passagem na Europa, defendendo o Real Zaragoza, aceitou fazer uma operação mirabolante para defender o Palmeiras.
Quando o São Paulo vendeu seu passe, o tricolor colocou uma alta multa de 3,6 milhões de dólares caso Cafu voltasse da Europa diretamente para outro grande rival paulista.
A Parmalat, patrocinadora do Palmeiras na época também patrocinava o Juventude. Dessa forma, Cafu defendeu o Juventude por um curto período, até chegar ao Palmeiras em 1995.
No Palmeiras, Cafu fez parte do lendário time de 1996, que marcou 102 gols nos 30 jogos do Campeonato Paulista. Entretanto, apesar do incrível feito e de ter sido finalista da Copa do Brasil, aquele time ganhou apenas o estadual e Cafu acabou indo para a Roma no meio da temporada de 1997.
-Jogos:102 (68 vitórias, 18 empates e 16 derrotas)
-Gols: 16
-Principais títulos: Campeonato Paulista em 1996
8. Zé Roberto – LE
Zé Roberto chegou ao Palmeiras no final de 2014, já com 41 anos, idade que para muitos seria absolutamente impossível jogar profissionalmente. O veterano, entretanto, se tornou um dos grandes personagens da nova era vitoriosa do Verdão.
Em sua brilhante carreira, Zé defendeu gigantes do futebol mundial, como Real Madrid e Bayern de Munique, além de ter defendido a seleção brasileira por muitos anos.
Com muita qualidade e experiência, conquistou a torcida e se tornou um líder no elenco logo que chegou. Afinal, foi eleito o melhor lateral esquerdo do Campeonato Paulista de 2015 e fez uma preletiva icônica antes da final, que ficará sempre marcada na história do clube (“bate no peito do seu amigo aí do lado e fala: o Palmeiras é grande”).
Além disso, foi titular absoluto do time na conquista da Copa do Brasil de 2015 e muito importante no Campeonato brasileiro de 2016, além de ter se tornado o jogador mais velho da história a marcar um gol na Libertadores.
Aposentou-se como atleta do Palmeiras, em novembro de 2017.
-Jogos:133
-Gols: 10
-Principais títulos: Copa do Brasil de 2015 e Campeonato Brasileiro de 2016
7. Eurico – LD
Dotado de grande vigor físico, Eurico chegou para renovar o elenco em 1968 e defendeu o Palmeiras por 8 temporadas, tendo raramente desfalcado a equipe por lesões.
Teve a honra de substituir Djalma Santos e conseguiu honrar a posição enquanto defendeu o clube por um período longo e glorioso.
-Jogos: 470 (266 vitórias, 133 empates e 71 derrotas)
-Gols: 4
-Principais títulos: Campeonato Brasileiro em 1969, 1972 e 1973; Campeonato Paulista em 1972 e 1974
6. Zeca – LE
Chegou ao clube envolvido na negociação que levou o ídolo Tupãzinho para o Grêmio.
Com grande regularidade, sempre esteve presente entre os titulares enquanto defendeu o Verdão por 8 anos, principalmente na época da Segunda Academia.
Foi titular em um dos momentos mais emblemáticos da história do Palmeiras, quando O Verdão venceu o badalado Corinthians de Rivelino e cerca de 10 mil palmeirenses comemoraram em meio a 100 mil corintianos mais um ano de jejum do rival (que ficou 20 anos sem títulos).
