Virada épica: a superação de desfalques no Palmeiras e a pequenez do atual São Paulo

virada Palmeiras

Palmeiras mostra raça em meio à ausência de jogadores importantes e consegue um baita resultado de virada contra um São Paulo acovardado.

 

Sem Raphael Veiga, Marcos Rocha e Zé Rafael, o Palmeiras se encontrava fora de casa, em torcida única e por 90 minutos perdia o jogo. Porém, nada disso foi capaz de impedir o ímpeto alviverde, em uma recuperação incrível, a virada apareceu e fez justiça ao segundo tempo da partida.

Para não esconder as críticas, é notório que a opção de Gustavo Gomez na lateral direita e a recomposição excessiva de Dudu na ala do campo, acabaram desgastando este último e prejudicando o principal lado ofensivo palmeirense.

Além disso, o São Paulo propôs uma marcação alta e dificultou a saída de bola palmeirense. Assim, em um escanteio “à la Palmeiras”, o tricolor abriu o placar – lance contestável de Patrick sobre a bola ter resvalado ou não em sua mão.

Independentemente da polêmica, o Palmeiras virou o primeiro tempo perdendo, e desse modo seguiu até o final do segundo. Ao decorrer da segunda etapa, entraram Mayke no lugar de Luan – deslocando Gomez de volta à zaga – e Navarro no lugar de Rony, que não fez uma boa partida. Ainda, “aos poucos”, vieram Breno Lopes, Wesley e Atuesta. Dudu passou a flutuar mais por dentro e, por vezes, até inverteu de lado. Scarpa também não se omitiu de jogar. O jogo mudou de perspectiva.

O São Paulo que, no primeiro tempo, fez um bom jogo e dificultou a vida palmeirense, quando voltou do vestiário, simplesmente abdicou de jogar, de atacar o Palmeiras, deixando 9 jogadores atrás da linha da bola e só Calleri lá na frente. Uma atitude pequena para quem estava em casa e ganhava o jogo. O São Paulo não jogou no contra-ataque, como alguns podem pensar, o São Paulo apenas não jogou.

Enfim, em 5 minutos o monstro Gustavo Gomez fez (de novo!) um importante gol e Murilo virou o jogo, ambos a partir de bolas alçadas na área – sendo a primeira uma assistência direta de Scarpa e a segunda uma cobrança de escanteio de Scarpa com desvio “no meio do caminho”.

Consciência tática, condicionamento físico, bons jogadores e sobriedade emocional, o Palmeiras impressiona. Mesmo não tendo apresentado um futebol espetacular, o Palmeiras sobrou em disposição e mentalidade campeã. Restou a alguns jogadores do “Trikas” participar de uma confusão ao final do clássico e relembrar o lendário 4 a 0, quando tremeram.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *