Palmeiras apresenta futebol de time campeão contra o Botafogo

Em um primeiro tempo alucinante (acompanhe os melhores momentos abaixo) o time de Abel Ferreira massacrou o Botafogo. Foram 45 minutos sem deixar a equipe carioca respirar. A perspectiva foi de que o Alvinegro não entrou em campo, se tornando “presa fácil” ao ataque palmeirense. A postura de campeão saltou aos olhos, lembrando a última atuação contra o São Paulo – o memorável 4 a 0. 

Definitivamente, o Palmeiras conseguiu transformar a arena em um local extremamente nocivo e amedrontador para quem o visita. O barulho entorpecente da torcida somado à sobriedade agressiva dentro de campo fez do Allianz uma masmorra futebolística, que pode render ao verdão pontos importantíssimos em casa.

Em nenhum momento do primeiro tempo o Botafogo conseguiu levar perigo ao gol de Weverton. Com apenas 8 minutos o Palmeiras já prescreveu o que seria o jogo, mas teve seu gol anulado em um cabeceio de Murilo que resvala em Luan (impedido). Nessa rotação, logo abriu o placar. Após bom passe de Scarpa – em jogada com Dudu -, Rony inaugurou o marcador. E o mesmo Scarpa recebeu dentro da área para, debaixo das pernas de Gatito, ampliar a contagem.

Mas não parou por aí, esses mesmos nomes levaram o Palmeiras ao terceiro gol. Em cobrança de escanteio do meia canhoto, Rony fez de cabeça, sacramentando o que foi o primeiro tempo: um baile.

Depois do intervalo, o time voltou sem alterações e, mesmo em um ritmo mais lento, manteve a segurança e o controle do jogo. O Botafogo até exigiu uma boa defesa de Weverton, que respondeu bem, contando ainda com o travessão para não sofrer o gol. 

Abel aproveitou o resultado para poupar alguns titulares e testar algumas peças. Saíram Verón, Danilo, Rony (muito aplaudido), Scarpa (muito aplaudido), e Dudu; entrando Navarro, Fabinho, Atuesta, Breno Lopes e Wesley.

E foi esse último que, no finalzinho da partida, marcou um verdadeiro golaço. Depois de pedalar várias vezes na frente do marcador, ameaçou o chute, ajeitou novamente a bola e acertou a gaveta de Gatito Fernandes – que nem conseguiu se mexer. Enfim, atuação memorável do Palestra, que construiu uma esperança visível de luta pelo título.

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